Receitas da mamã
A receita de hoje é uma relíquia de família, resgatada do tempo imemorial em que a mamã escrevia as receitas pelo seu punho e letra. E á assim, sem permissão e sem escrúpulos, traduzida directamente por mim para um formato legível (!) e digital, que a partilho com todo o mundo e, porque não, também convosco. Mas não é que vocês mereçam, não é?! É que me resta a esperança de sobrar por aí alguma coisinha para eu provar :-D
Aqui há uns anos, a receita ou uma variação sobre ela — sim, porque isto de seguir receitas também não pode estar nos meus genes, não é?!... — foi um sucesso! A noite toda!... (Também foi essa a noite dum famoso bacalhau com natas, que ninguém provou mas que, ainda assim, ganhou fama internacional... Ai que ganhou! Já a sombra da bananeira me saberia melhor com um solinho quente, mas nos dias que correm é o que se arranja. ;-)
Foi experiência única. Depois dessa noite, a receita voltou para o cofre, onde o segredo permaneceu seguro... Bom, até hoje, claro!
Sangria[uma coisa que eu nunca percebi, é aquele pessoal que compra tudo do mau e do pior e depois se admira do resultado... Há uma expressão em estrangeiro que me parece aqui apropriada:Pele os pêssegos e corte-os em quartos. Lave as laranjas e os limões e corte-os às rodelas finas (com as respectivas cascas).
- 2 garrafas de vinho tinto leve
- 3 garrafas de água gasosa
- 4 cálices de tríplice
- 4 limões
- 4 laranjas
- 4 pêssegos
- canela em pau
- cubos de gelo
Deite os frutos em jarros altos. Polvilhe com açúcar. Junte alguns paus de canela e regue com o vinho tinto e o tríplice.
Deixe macerar durante 2 horas.
Junte a água gasosa bem gelada e alguns cubos de gelo.
Shit in, shit out.
É uma lei da termodinâmica. (A sério!) Não há forma de a contornar.]
Agora que olho para ela, acho que ficaria mesmo bem com uma pitada cenoura ralada... ;-)
[Psst! Mas olhem! Também não vão desperdiçar um bom Porto aqui, não é?! Esse sempre pode ser o acompanhamento ;-)]
Boas entradas a todos e um bom 2007!